A PASTORAL DO MEDO

Há um bom motivo pelo qual o alarmismo é contagioso e irresistível, e se espalha como a peste pelas veias da internet; há um motivo pelo qual os pregadores invariavelmente demonizam seus adversários, e afirmam haver gigantes insaciáveis onde ficará demonstrado haver moinhos de vento: semear o medo torna as pessoas vulneráveis, e gente vulnerável pode ser manipulada...

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VOCÊ SABIA?!

Você sabia que foi apenas no ano 190 d.C. que a palavra grega ekklesia, que traduzimos como igreja, foi pela primeira vez utilizada para se referir a um lugar de reuniões dos cristãos? Sabia também que esse lugar de reuniões era uma casa, e não um templo, já que os templos cristãos surgiram apenas no século IV, após a conversão de Constantino?...

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PROJETO VALEU PRA VIDA

O Projeto Valeu Pra Vida é um sonho se materializando fundamentado no AMOR 'a Deus e ao ser humano, que buscar atender o cidadão em sua totalidade, corpo-alma-espírito, trabalhando para a sua plena integração com ser e na inter-relação com o outro, seu ambiente social e familiar. É a busca do encontro com Deus, consigo mesmo e com o próximo, viabilizando assim oportunidades Sociais, psicológicas e espirituais...

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Midias sociais

Busca

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Reino II

VENHA O TEU REINO

...Mas do que simplesmente revelar o reino, a atribuição de Jesus era trazer de novo o Reino, Ele veio trazer de volta ' a humanidade um conhecimento do Reino de Deus, assim como mudar seu pensamento, então a humanidade poderia viver de fato nesse Reino. Com uma paixão santa Jesus perseguir essa atribuição celestial. Antes que retornasse ao trono de seu Pai ele treinou seus discípulos para continuar essa missão até sua conclusão final. Esse mandato do Reino foi passado de geração em geração com vários níveis de sucesso. Infelizmente, muitas movimentos religiosos evangélicos, perderam de vista a mensagem do Reino e pregam termos religiosos alternativos.
Este é um problema grave, particularmente, porque cumprir a designação de pregar o Reino é a chave do tempo de retorno de Cristo. Jesus disse que o fim viria depois que o evangelho do Reino fosse pregado a todas as nações. Cada tribo, cultura, e grupo de pessoas deve ouvir o evangelho do Reino antes que Jesus possa assumir seu reinado na terra, como era no édem.
Atualmente a população do mundo ultrapassa a 6 bilhões, somente a China tem mais de 1 bilhão de pessoas, a vasta maioria formada por quem nunca mesmo ouvir falar do nnome Jesus. Somente um por cento do povo Chines são seguidores de Cristo. A população da India está cruzando agora o limiar de 1 bilhão de pessoas. Aproximadamente 98% dos indianos são hindus, budistas ou muçulmanos. Há muito trabalha a fazer antes que se cumpra o propósito de Jesus de pregar o evangelho do Reino a todas as nações.
Em toda parte que Jesus ia , ele pregava o Reino. Era a sua atribuição. A mensagem básica de Jesus não era a mensagem de novo nascimento, que domina a pregação evangélica. Em todo o registro de seu ministério, Jesus falou somente uma vez sobre novo nascimento, e isso foi no meio da noite a um fariseu chamado Nicodemos, que tinha vindo a Jesus em particular. Nascer de novo é o modo de entrar no Reino---este é o primeiro passo necessário, mas o evangelho do Reino envolve muito mais. Não apenas Jesus falou raramente sobre o novo nascimento, como não fez destes outros temas o foco de sua pregação:prosperidade, saúde, batismo no espírito santo, ou muitas das outras coisa que ouvimos tantos hoje nas pregações evangélicas. Jesus demonstrava essas coisas em seu dia a dia enquanto falava sobre um reino, o qual elel veio trazer a terra. Jesus só tinha uma mensagem: O Reino de Deus, essa era a sua ambição, e Ele a passou para nós. Sua atribuição é nossa ambição. Infelizmente a maioria dos crentes não compreendeu realmente o que Jesus quis dizer quando falou do Reino. É por isso que precisamos estudar Sua mensagem cuidadosamente de modo que possamos ensiná-la exatamente como é e possamos ajudar a cumprir Sua atribuição preparando Seu governo na terra. Como Jesus fez, precisamos proclamar com as nossas vidas, que o Reino de Deus está próximo, que Deus está trabalhando para nos restaurar a nossa posição original e legítima como Seus filhos, como herdeiros do Seu Reino, e como administradores dos domínios da terra.



pelos vínculos do calvário

Restaurando o Reino I

A MISSÃO DE JESUS...

Todos no mundo nascemos para cumprir uma atribuição. Deus criou cada um de nós para solucionar um problema. Há algo que Deus quis realizar que exigiu nossa existência - cada um de nós. Nenhum de nós é um acidente. Nenhum de nós está aqui por algum erro. Nosso lugar nesse planeta está relacionado a uma atribuiçao que Deus tinha em sua mente mesmo muito antes da existência de nosso mundo. Isto nos torna importante para seu plano global.
O propósito de Deus para nós é o mesmo de sempre - exercer o domínio e autoridade sobre o reino terreno debaixo de sua realeza soberana. Isso nunca mudou. O que mudou foi nossa posição. A abdicação de Adão e Eva de sua posição de autoridade permitiu a satanás, um querubim desempregado, usurpar o trono que Deus pretendia que nós ocupássemos.. Relegados ao status de servos impotentes de um devastador reino das trevas, nós não podemos retornar a nossa posição original sem a ajuda de Deus.
Felizmente para nós Deus não nos descartou, não nos eliminou, e não começou tudo novamente. Seu propósito eterno nunca será frustrado.Sua vontade perfeita acontecerá. Desde o início Deus tinha um plano que resolveria nossa deserção: " Mas, quando chegou a a plenitude do tempo, Deus enviou seu filho, nascido de mulher, nascido debaixo da lei, afim de redimir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a adoção de filhos"(Gál.4:4-5). O propósito de Deus é nos restaurar a nosso pleno status como seus filhos e nos trazer novamente ao seu reino. Ele enviou Jesus com O Caminho. A fé em Jesus Cristo como o filho de Deus e em sua morte pelos nosso pecados, e sua ressurreição pela nossa vida, é a porta através da qual nós entramos no Reino de Deus. Jesus não foi somente o caminho para o Reino, mas foi também o mensageiro que anuciou a chegada do Reino na terra. Antes que qualquer um de nós pudesse entrar no reino de Deus, nós precisávamos saber que ele tinha chegado e onde nós poderiamos encontrar a entrada. é por isso que Jesus veio. O propósito de Jesus era duplo: proclamar a chegado do Reino de Deus e, com seu sangue, prover a entrada do Reino para todos que viessem.
O Reino de Deus é fundamental ao seu propósito na eternidade. Tudo o que Deus faz se relaciona ao seu Reino, mesmo nmo reino físico, o reino de Deus está em primeiro lugar an criação e será o foco central nos fim dos tempos. E este evangelho do Reino será pregado em todo mundo como testemunha a todas as nações, e então virá o fim(Mat.24:14). O Seu Reino é central a tudo o que Deus é e faz, é absolutamente natural esperar que igualmente seja central 'a missão e a mensagem de Jesus, certamente era, como as Escrituras deixa claro.
Toda instituição bem sucedida, seja um negócio, uma organização sem fins lucrativos, uma família, ou o que quer que seja,precisa de uma declaração de missão. Seja uma afimação redigida e formal ou simplesmente um compreeensão informal,uma declaração de missão deve claramente definir e cristalizar o propósito, a filosofia, e os objetivos da instituição. Cada pessoa na organização deve interiorizar e compreender a declaração de modo que todos estejam trabalhando juntos para realizar a missão. Uma declaração de missão ajuda todos a se manterem no rumo, o que é importante para que o produto, o serviço ou a mensagem da organização não se desenvolva fora de sua declaração de missão. De acordo com o Evangelho de Mateus, quando Jesus iniciou seu ministério público, sua primeira declaração pública foi uma mensagem que refletia a declaração de missão para a sua vida: " Arrependem-se, porque o Reino dos Céus está próximo"(Mat.4:17). Como todos sabemos, arrepender-se significa "uma completa mudança de mente e de pensamento - UMA MENTALIDADE NOVA-- e uma mudança completa no sentido da vida"!!!!! Jesus desafiou seus ouvintes a mudar de uma mente que ignorava ou negava o Reino de Deus, para uma que reconhecesse e abraçasse sua chegada.
A missão de Jesus era proclamar o Reino de Deus(Luc.4:18-19).


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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Religião

A grande ameaça ao futuro do mundo é a Religião. Armas nucleares, terrorismo, mudanças de governos, golpes militares e Aids são simplesmente ferramentas usadas pela religião. Mais guerras foram feitas em nome da religião do que por qualquer outro motivo. Milhões morreram nos últimos 2.000 anos sob a mão destrutiva do zelo religioso. A paixão religiosa mal orientada, colocada de forma equivocada produziu cicatrizes históricas como as cruzadas, a inquisição, a limpeza étnica, e o horror do holocausto.
Porque a religião é tão poderosa e controladora? Porque ela é mais poderosa do que políticos, facção militares e avanço científico? Porque religião não é um fator apenas social, cultural, político ou ideológico, mas encontra seu poder nos esconderijos pessoais da alma do indivíduo. Dentro da alma nós descobrimos a fonte da motivação particular que dar forma a percepções e comportamentos. O homem está mais disposto a morrer por sua religião do que por qualquer razão política, social ou ideológica.
A religião é tão antiga quanto a humanidade, encontrando suas raízes no recesso privado do espirito humano. Cada, cultura, não importa, quão antiga ou remota, desenvolveu algum tipo de prática religiosa que tenta satisfazer um vácuo indescritível no poço da alma humana que clama por razão,propósito e significado. Para a humanidade a vida no planeta terra não tem sido nada mais do que uma longa e tediosa marcha pelo tempo, com cada nova geração procurando por algo que não consegue definir. As longas cadeias das civilizações deixaram marcas incontestáveis nas páginas da história, evidências para a possa geração que a busca continua... Do segredos gravados nas paredes de cavernas antigas aos grandes monumentos arqueológicos dos restos dos grandes impérios, o homem marcha procurando encontrar-se e entender o sentido de seu mundo. Os caminhos do homem através deste mundo produziram um emaranhado de práticas e ideologias religiosas que servem somente para criar mais problemas do que para resolvê-los.
Um breve olhar m nosso mundo de hoje, moderno, sofisticado, tecnocrático, cyber-espacial, pode ser a fonte de mêdo, depressão, desânimo, insegurança e incerteza. Do mundo arcaico dos homens das cavernas e dos caçadores, com a progressiva sucessão de culturas agrárias, ao advento da revolução industrial, que conduz a idade científica do pós-modernismo e a era do computador, nós ainda não s omos melhores nem diferentes de nossos velhos antepassados.
A única diferença para ser a sofisticação de nossas ferramentas e armas. Nós somos mais espertos, mas não mais sábios, nós vivemos por mais tempo, mas não mais saudáveis, nós temos mais, mas usufruimos menos, nós podemos ir a lua, mas nós não podemos ir para o nosso lar e encontrar uma boa família, nós temos acesso a mais informações, mais sabemos menos sobre a vida. Tragicamente nós protegemos baleias, mas matamos nossas crianças, nós melhoramos a qualidade de nossos alimentos, mas realizamos menos exercícios para o que consumimos, nós temos mais religião, mas menos amor, e responsabilizamos outros por nossas escolhas enquanto olhamos para nós mesmos em busca de soluções para os problemas que criamos.
O século 21 parece ser o mais incerto do que todos os séculos precedentes da história. O planeta terra está girando através do sistema solar, como uma nave espacial fora de compasso enquanto viaja rumo a auto-destruição. Nesta longa marcha da humanidade, o homem inventou e desenvolveu vários sistemas e estruturas sociais na tentativa de lutar comas realidades da vida em nossa nave espacial global. Ao longo dos séculos nós vimos a criação de vários sistemas governamentais incluindo semi-deuses, ditaduras, monarquias, e tiranias, bem como as teorias e práticas do socialismo, da democracia, do comunismo, e do imperialismo. Cada um deles teve a oportunidade de tentar fazer a vida melhor e mais "humana" em nosso grande planeta.
Entretanto, as guerras aumentaram mais do que diminuiram, as armas de destruição em massa estão mais disponíveis do que nunca, e o medo por segurança é maior do que nunca na história. Todos os governos, mesmo a melhor forma que nós desenvolvemos, a democracia, falharam em obter o mundo que nós buscamos.
Essa é uma visão contemporânea, histórica da realidade da sociedade humana em busca de atender sua demanda interior por segurança, liberdade e paz.

Esse é apenas um prólogo de um assunto que vou iniciar postando logo a seguir a respeito do REINO DE DEUS, o propósito eterno do Pai.....

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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

OUVIR

Partes do livro: Ouça o Espírito, Ouça o mundo - Autor John Stott

Vale a pena parar e ler! Evangelho do Reino, puro!!!


"Uma das verdades que mais distinguem o Deus da revelação bíblica é que ele é um Deus que fala. Ao contrário dos ídolos pagãos que, sendo mortos, são mudos, o Deus vivo falou e continua falando. E, já que Deus fala, nós devemos ouvir.

Portanto, nunca devemos separar a Palavra do Espírito ou o Espírito da Palavra, pela simples razão de ser a Palavra de Deus "a espada do Espírito", Ef 6.17 a principal arma usada por ele para realizar seu propósito na vida de seu povo. Ele fala através do que já falou uma vez.

". Ap 2.7 O problema é que ainda hoje, tal como nos dias do Antigo Testamento, as pessoas geralmente não ouvem, não podem ou não querem ouvir a Deus.

A falta de comunicação entre Deus e nós ocorre, não porque Deus esteja morto ou calado, mas porque nós não estamos ouvindo.

O mesmo estado de "ser desligado de Deus" geralmente acontece conosco, como cristãos. Não é esta a principal causa da estagnação espiritual que às vezes experimenta­mos? Nós paramos, deixamos de ouvir a Deus.

". Lc 10.39 Naturalmente, precisamos não apenas ser contemplativos, mas também ativos, trabalhar mas também orar, ser tão "martas" quanto "marias". Mas não seria o caso de não permitirmos que a Marta que há em nós ceda lugar a Maria? Porventura não temos negligen­ciado aquilo que Jesus chama de "a melhor parte"?

Nesta segunda esfera do ouvir, o princípio é claro: comunhão depende de comunicação. Somente quando falamos e ouvimos uns aos outros é que os nossos relacionamentos progridem e amadurecem, ao passo que quando paramos de ouvir um ao outro, eles desmoronam.

Vejamos alguns exemplos: "O caminho do insensato aos seus próprios olhos parece reto, mas o sábio dá ouvido aos conselhos"; Pv 12.15;cf 13.10; 15.12,22:20.18 "Os ouvidos que atendem à repreensão salutar, no meio dos sábios têm a sua morada"; Pv 15.31 ;cf. 9.8; 17.10; 25.12; 27.5 "O coração do entendido adquire o conhe­cimento, e o ouvido dos sábios procura o saber".
Primeiro, ela se aplica ao lar,no local de trabalh,oaplica-se ao estado,aplica-se à igreja!

Eu não estou dizendo que essa disciplina é fácil. Longe disso. Ouvir com paciência e integridade ambos os lados de um argumento pode causar uma profunda dor mental, pois implica em interiorizar o debate até que se consiga, não só captar, mas também sentir a força de ambas as posições. Mas este é um outro aspecto do "ouvir duas vezes" para o qual estou apelando neste livro.

O primeiro serviço que se deve aos outros na comunhão consiste em ouvi-los. Assim como o amor a Deus começa com ouvir a sua Palavra, assim também o princípio do amor aos irmãos é aprender a ouvi-los.

Assim, quando aprendemos a ouvir o nosso irmão, é a obra de Deus que estamos fazendo. Eles se esquecem de que ouvir pode ser um serviço bem maior do que falar...

Os cristãos se esqueceram de que o ministério do ouvir lhes foi confiado por aquele que é, Ele mesmo, o grande ouvinte e de cuja obra eles deveriam participar. Nós deveríamos ouvir com os ouvidos de Deus e falar a Palavra de Deus.

O mundo de hoje está repleto de clamores que refletem ira, frustração e sofrimento. Mas muitas vezes nós nos fazemos de surdos diante dessas vozes de angústia.

O resultado é que, com muito mais frequência do que gostaríamos de admitir, nós afastamos as pessoas e até mesmo aumenta­mos sua alienação, pois a forma como apresentamos a Cristo é insensível, desajeitada e até irrelevante. De fato, "responder antes de ouvir é estultícia e vergonha". Pv 18.13


A melhor coisa é ouvir antes de falar, procurar penetrar no mundo das idéias e pensamentos da outra pessoa, tentar descobrir quais são as suas possíveis objeções ao evangelho e então compartilhar com ela as boas novas de Jesus Cristo de uma maneira que fale às suas necessidades.

Esta atividade desafiadora, humilde e perspicaz é chamada, e com razão, de "contextualização".

Nós ouvimos a Palavra a fim de descobrir mais e mais das riquezas de Cristo. E ouvimos o mundo a fim de discernir, dentre as riquezas de Cristo, quais são as mais necessitadas e como apresentá-las a ele da melhor maneira.

Diálogo é uma conversação séria na qual nós estamos dispostos a ouvir e aprender, assim como a falar e ensinar. É, pois, um exercício de integridade.

A primeira lembrança que eu tenho é de uma luz treme­luzente e de minha mãe lendo para mim. Estou olhando para as chamas e ouvindo. Eu devia ter uns três ou quatro anos... Muito antes de saber ler, eu já estava aprendendo a ouvir, talvez a mais preciosa lição que já aprendi... E, além do mais, ler sempre foi para mim uma maneira de ouvir. Para mim, os livros sempre foram "pessoas", nem tanto a pessoa do autor como o próprio livro falando, enquanto eu escuto.

Nós deveríamos ouvir com mais atenção os clamores e os suspiros daqueles que estão sofrendo.

Encontra-se em Provérbios 21.13: "O que tapa o ouvido ao clamor do pobre também clamará e não será ouvido."

"Deus nos deu dois ouvidos, mas somente uma boca; portanto, é evidente que ele esperava que ouvíssemos o dobro do que falamos."

Tirar tempo para ouvir a Deus e aos nossos semelhantes começa como um sinal de cortesia e respeito, continua como o caminho para a compreensão mútua e para o aprofunda­mento dos relacionamentos e, acima de tudo, é um autên­tico sinal de humildade e amor cristão. Portanto, queridas irmãs e irmãos, todo mundo deveria ser "pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar"."



pelos vínculos do calvário

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

AMOR

Parte do Livro: "Ouça o Espírito, Ouça o mundo" Autor John Stott - Página 24


E os seres humanos? Se os peixes foram feitos para a água,'os seres humanos foram feitos para quê? Eu acho que a nossa resposta é a seguinte: se a água é o elemento em que os peixes se encontram como peixes, então o elemento em que os humanos se encontram como huma­nos é o amor, as relações de amor. Morris West dá-nos um exemplo impressionante disto em seu livro Filhos do Sol, que conta a história dos scugnizzi, os meninos de rua abandonados de Nápoles, e do amor de Frei Mário Borelli por eles. "Existe em nós (os napolitanos) uma coisa que nunca muda", disse Mário para Morris. "Nós necessita­mos tanto de amor quanto um peixe necessita de água, ou uma ave de ar." Morris West, Children of the Sun (1957; Pan, 1958), pp. 94-95 E então explicou que cada um dos scugnizzi que ele conhecia "tinha saído de casa porque não havia mais amor para ele".
Mas não são apenas as crianças de rua do mundo que necessitam amar e ser amadas, e que descobrem que vida significa amor. Todos nós somos assim. É no amor que nos encontramos e nos realizamos. Além do mais, não é preciso ir muito longe para buscar a razão para isso. É porque Deus é amor em sua essência, de tal forma que, quando ele nos criou à sua própria imagem, deu-nos a capacidade de amar assim como ele ama. Não é à toa, portanto, que os dois grandes mandamentos de Deus são amá-lo e amar uns aos outros, pois é esse o nosso destino. Uma existência verdadeiramente humana é impossível sem amor. Viver é amar, e sem amor nós murchamos e mor­remos. Como expressou Robert Southwell, poeta católico romano do século XVI: "Não quando eu respiro, mas sim quando eu amo, aí é que eu vivo." Ele provavelmente estava fazendo eco à observação de Agostinho, de que a alma vive onde ela ama, não onde ela existe.
O verdadeiro amor, no entanto, impõe restrições ao amante, pois o amor é essencialmente autodoador. E isto nos leva a um surpreendente paradoxo cristão. A verda­deira liberdade é a liberdade para ser eu mesmo, assim como Deus me fez e como ele pretendia que eu fosse. E Deus me fez para amar. Mas amar é dar, é autodoação. Portanto, para ser eu mesmo, eu tenho que negar-me a mim mesmo e doar-me. Para ser livre eu tenho que servir. Para viver, eu tenho que morrer para o meu próprio egocentrismo. E, para encontrar-me, tenho que esbanjar-me em dar amor.
A verdadeira liberdade é, pois, exatamente o oposto do que muita gente pensa. Não é ser livre de toda a respon­sabilidade que tenho para com Deus e os outros, a fim de viver para mim mesmo. Isto é ser escravo do meu próprio egocentrismo. Pelo contrário, a verdadeira liberdade é a libertação do meu tolo e diminuto ego, a fim de viver responsavelmente em amor a Deus e aos outros.





Meu querido Irmão Junior Vilaça de Macaé, me enviou, emocionado, esse texto de John Stott, que acabar de ler....Muito lindo!!!


Pelos vínculos do amor....

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Serviço Uns Aos Outros

Humildade: Jesus Lava os pés de seus discípulos

João 13:1 Ora, antes da Festa da Páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim.
João 13:2 Durante a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que traísse a Jesus,
João 13:3 sabendo este que o Pai tudo confiara às suas mãos, e que ele viera de Deus, e voltava para Deus,
João 13:4 levantou-se da ceia, tirou a vestimenta de cima e, tomando uma toalha, cingiu-se com ela.
João 13:5 Depois, deitou água na bacia e passou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido.
João 13:6 Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, e este lhe disse: Senhor, tu me lavas os pés a mim?
João 13:7 Respondeu-lhe Jesus: O que eu faço não o sabes agora; compreendê-lo-ás depois.
João 13:8 Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu não te lavar, não tens parte comigo.
João 13:9 Então, Pedro lhe pediu: Senhor, não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça.
João 13:10 Declarou-lhe Jesus: Quem já se banhou não necessita de lavar senão os pés; quanto ao mais, está todo limpo. Ora, vós estais limpos, mas não todos.
João 13:11 Pois ele sabia quem era o traidor. Foi por isso que disse: Nem todos estais limpos.
João 13:12 Depois de lhes ter lavado os pés, tomou as vestes e, voltando à mesa, perguntou-lhes: Compreendeis o que vos fiz?
João 13:13 Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque eu o sou.
João 13:14 Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros.
João 13:15 Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.
João 13:16 Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou.
João 13:17 Ora, se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

O Processo Criativo


“Se queremos matar uma idéia em sua nascente, basta criticá-la efusivamente ao ser apresentada, rir ou ridicularizá-la diante dos demais; e se quem a apresentou não desenvolveu ainda características de personalidade como persistência, independência de pensamento, autonomia e coragem para assumir riscos (como acontece freqüentemente com a criança pequena, em estágio de desenvolvimento), teremos então a quase certeza de que seu pensamento criador, no nascedouro rico, espontâneo e divergente, passará por uma transformação radical, da qual restará apenas a rigidez, o conformismo, a dependência de pensamento, a cópia e reprodução das idéias. Às vezes sem ter completa consciência disso, é esse o papel de nossos professores nos anos iniciais (e mais preciosos) da escolaridade de nossas crianças.”- Ângela Magda, Denise de Souza e Mônica Neves
Cada atitude, pensamento e tomada de decisão são impulsionados pelos sentimentos, os quais são aprendidos e recebem seu valor simbólico na infância.Por isso é muito importante que a criança conheça seus sentimentos e saiba expressá-los da forma mais saudável e mais produtiva. Segundo Daniel Goleman resultados de pesquisas feitas em um Centro de Pesquisa na Califórnia, as crianças que passaram por uma aprendizagem social e emocional se tornaram mais responsáveis, mais assertivas, mais populares, possuíam mais empatia, se tornaram mais harmoniosas, mais “democráticas”, prestativas, com uma atitude pró-social e obtiveram melhores aptidões na solução de conflitos.

Considerando que o desenvolvimento do pensamento criativo necessita de um ambiente favorável à construção do autoconceito/ auto estima, auto realização e desenvolvimento do potencial criativo de uma criança, é necessário que as escolas e os educadores façam um trabalho incansável e sistemático para que as crianças aprendam desde cedo a tomar consciência de seus próprios sentimentos, e que os professores aprendam a lidar com este processo criativo, bem como deve aprender a desenvolver nas crianças o auto-conceito dentro da sala de aula.Sabe-se que este assunto tem sido pouco explorado na sala de aula, para não dizer ignorado.


Apesar das teorias Pedagógicas estarem evoluindo, os currículos escolares não estão conseguindo acompanhar esta evolução com a mesma velocidade. Além disso, o modelo tradicional Pedagógico perpetuado através de seus educadores ainda tem estado presente dentro das salas de aula. Mesmo sabendo que verdadeiros avanços e reestruturações no sistema de ensino tem acontecido, as práticas ainda estão bastante longe do ideal. Encontramos escolas, por exemplo, com proposta construtivista, mas encontramos nestas mesmas escolas professores com dificuldade de levar esta proposta para a sala de aula de forma consistente. Acredito que a abordagem teórica não é suficiente se ela não for acompanhada da capacitação técnica e emocional / comportamental de seus aplicadores (professores).Considerando que ainda estamos engatinhando no processo de emancipação dos modelos tradicionais de ensino gerado do modelo Político-colonial, precisamos avançar mais no processo de reformulação desta prática educacional pedagógica na sala de aula, nas relações professor –aluno.
Rosangela Brunet


“Se queremos matar uma idéia em sua nascente, basta criticá-la efusivamente ao ser apresentada, rir ou ridicularizá-la diante dos demais; e se quem a apresentou não desenvolveu ainda características de personalidade como persistência, independência de pensamento, autonomia e coragem para assumir riscos (como acontece freqüentemente com a criança pequena, em estágio de desenvolvimento), teremos então a quase certeza de que seu pensamento criador, no nascedouro rico, espontâneo e divergente, passará por uma transformação radical, da qual restará apenas a rigidez, o conformismo, a dependência de pensamento, a cópia e reprodução das idéias. Às vezes sem ter completa consciência disso, é esse o papel de nossos professores nos anos iniciais (e mais preciosos) da escolaridade de nossas crianças.”- Ângela Magda, Denise de Souza e Mônica Neves
Cada atitude, pensamento e tomada de decisão são impulsionados pelos sentimentos, os quais são aprendidos e recebem seu valor simbólico na infância.Por isso é muito importante que a criança conheça seus sentimentos e saiba expressá-los da forma mais saudável e mais produtiva. Segundo Daniel Goleman resultados de pesquisas feitas em um Centro de Pesquisa na Califórnia, as crianças que passaram por uma aprendizagem social e emocional se tornaram mais responsáveis, mais assertivas, mais populares, possuíam mais empatia, se tornaram mais harmoniosas, mais “democráticas”, prestativas, com uma atitude pró-social e obtiveram melhores aptidões na solução de conflitos.

Considerando que o desenvolvimento do pensamento criativo necessita de um ambiente favorável à construção do autoconceito/ auto estima, auto realização e desenvolvimento do potencial criativo de uma criança, é necessário que as escolas e os educadores façam um trabalho incansável e sistemático para que as crianças aprendam desde cedo a tomar consciência de seus próprios sentimentos, e que os professores aprendam a lidar com este processo criativo, bem como deve aprender a desenvolver nas crianças o auto-conceito dentro da sala de aula.Sabe-se que este assunto tem sido pouco explorado na sala de aula, para não dizer ignorado.


Apesar das teorias Pedagógicas estarem evoluindo, os currículos escolares não estão conseguindo acompanhar esta evolução com a mesma velocidade. Além disso, o modelo tradicional Pedagógico perpetuado através de seus educadores ainda tem estado presente dentro das salas de aula. Mesmo sabendo que verdadeiros avanços e reestruturações no sistema de ensino tem acontecido, as práticas ainda estão bastante longe do ideal. Encontramos escolas, por exemplo, com proposta construtivista, mas encontramos nestas mesmas escolas professores com dificuldade de levar esta proposta para a sala de aula de forma consistente. Acredito que a abordagem teórica não é suficiente se ela não for acompanhada da capacitação técnica e emocional / comportamental de seus aplicadores (professores).Considerando que ainda estamos engatinhando no processo de emancipação dos modelos tradicionais de ensino gerado do modelo Político-colonial, precisamos avançar mais no processo de reformulação desta prática educacional pedagógica na sala de aula, nas relações professor –aluno.


Rosangela Brunet


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DIGA NÃO

O NÃO de ELOÁ


http://www.professorjorge.org

ARTIGO PUBLICADO NO JB, DA DRª MARIA

ISABEL, PROFESSORA DE PSICOLOGIA, QUE

DENOMINEI DE "O NÃO DE ELOÁ".


VALE A PENA LER...

Isabel Alves

Centro de Apoio e Defesa da Cidadania-RJ

Encaminhado por sua aluna Danielli Pinho.

UM ALERTA PARA OS PAIS!!!

Criando um Monstro

O que pode criar um monstro? O que leva um rapaz de 22 anos
a estragar a própria vida e a vida de outras duas jovens por...
Será que é índole? Talvez, a mídia? A influência da televisão?
A situação social da violência? Traumas? Raiva contida?
Deficiência social ou mental? Permissividade da sociedade?
O que faz alguém achar que pode comprar armas de fogo, entrar
na casa de uma família, fazer reféns, assustar e desalojar vizinhos,
ocupar a polícia por mais de 100 horas e atirar em
duas pessoas inocentes?
O rapaz deu a resposta: 'ela não quis falar comigo'. A garota disse não,
não quero mais falar com você.
E o garoto, dizendo que ama, não aceitou um não. Seu desejo era mais
Não quero ser mais um desses psicólogos de araque que infestam os
programas vespertinos de televisão, que explicam tudo de maneira
muito simplista e falam descontextualizadamente sobre a vida dos outros
sem serem chamados.
Mas ontem, enquanto não conseguia dormir pensando nesse absurdo
todo, pensei que o não da menina Eloá foi o único. Faltaram muitos
outros nãos nessa história toda.
Faltou um pai e uma mãe dizerem que a filha de 12 anos NÃO
podia namorar um rapaz de 19.
Faltou uma outra mãe dizer que NÃO iria sucumbir ao medo e ir lá tirar o
filho do tal apartamento a puxões de orelha.
Faltou outros pais dizerem que NÃO iriam atender ao pedido de um policial
maluco de deixar a filha voltar para o cativeiro de onde, com sorte, já tinha
escapado com vida.
Faltou a polícia dizer NÃO ao próprio planejamento errôneo de mandar
a garota de volta pra lá.
Faltou o governo dizer NÃO ao sensacionalismo da imprensa em torno do
caso, que permitiu que o tal seqüestrador conversasse e chorasse
compulsivamente em todos os programas de TV que o procuraram.
Simples assim. NÃO. Pelo jeito, a única que disse não nessa
história foi punida com uma bala na cabeça.
O mundo está carente de nãos.
Vejo que cada vez mais os pais e professores morrem de medo de dizer
Mulheres ainda têm medo de dizer não aos maridos ( e alguns maridos,
temem dizer não às esposas ).
Pessoas têm medo de dizer não aos amigos.
Noras que não conseguem dizer não às sogras.
Chefes que não dizem não aos subordinados.
Gente que não consegue dizer não aos próprios desejos.
E assim são criados alguns monstros.
Talvez alguns não cheguem a sequestrar pessoas. Mas têm pequenos
surtos quando escutam um não, seja do guarda de trânsito, do chefe, do
professor, da namorada, do gerente do banco.
Essas pessoas acabam crendo que abusar é normal.
Os pais dizem, 'não posso traumatizar meu filho'. E não é raro eu
ver alguns tomando tapas de bebês com 1 ou 2 anos.
Outros gastam o que não têm em brinquedos todos os dias e festas de
aniversário faraônicas para suas crias.
Sem falar nos adolescentes. Hoje em dia, é difícil ouvir alguém dizer:
Não, você não pode bater no seu amiguinho.
Não, você não vai assistir a uma novela feita para adultos.
Não, você não vai fumar maconha enquanto for contra a lei.
Não, você não vai passar a madrugada na rua.
Não, você não vai dirigir sem carteira de habilitação.
Não, você não vai beber uma cervejinha enquanto não fizer 18 anos.
Não, essas pessoas não são companhias pra você.
Não, hoje você não vai ganhar brinquedo ou comer salgadinho
Não, aqui não é lugar para você ficar.
Não, você não vai faltar na escola sem estar doente.
Não, essa conversa não é pra você se meter.
Não, com isto você não vai brincar.
Não, hoje você está de castigo e não vai brincar no parque.
Crianças e adolescentes que crescem sem ouvir bons, justos e
firmes NÃOS crescem sem saber que o mundo não é só deles. E aí, no
primeiro não que a vida dá ( e a vida dá muitos ) surtam. Usam drogas.
Compram armas. Transam sem camisinha. Batem em professores. Furam o
pneu do carro do chefe. Chutam mendigos e prostitutas na rua. E daí por
Não estou defendendo a volta da educação rígida e sem diálogo,
pelo contrário. Acredito piamente que crianças e adolescentes tratados
com um amor real, sem culpa, tranqüilo e livre, conseguem
perfeitamente entender uma sanção do pai ou da mãe, um tapa, um
castigo, um não. Intuem que o amor dos adultos pelas crianças não é só
prazer - é também responsabilidade. E quem ouve uns nãos de vez em
quando também aprende a dizê-los quando é preciso. Acaba aprendendo
que é importante dizer não a algumas pessoas que tentam abusar de nós
de diversas maneiras, com respeito e firmeza, mesmo que sejam pessoas
que nos amem. O não protege, ensina e prepara.
Por mais que seja difícil, eu tento dizer não aos seres humanos
que cruzam o meu caminho quando acredito que é hora - e tento
respeitar também os nãos que recebo. Nem sempre consigo, mas tento.
Acredito que é aí que está a verdadeira prova de amor. E é também aí
que está a solução para a violência cada vez mais desmedida e absurda.

Muito interessante para refletir..

pelos vínculos do calvário