A MENTE
A mente é a queda original, a queda do estado de ser. A
mente é o pecado original. Estar na mente é estar no mundo;
não estar na mente é estar em Deus. A diferença é muita. A
queda tem que ser entendida. Medite sobre três palavras:
ser, fazer e ter. Do ser ao ter é a queda, e o fazer é o processo de se ir do ser ao ter. Ser é Deus, ter é o mundo, e fazer é o processo de cair do ser para o ter.
A mente é uma fazedora. A mente constantemente quer
estar ocupada. Um grande desejo de permanecer atarefada,
isto é a mente. A pessoa não consegue se sentar só; não
consegue se sentar em passiva receptividade, nem mesmo
por uns poucos momentos. Isto é uma grande tortura para a
mente, porque no momento em que você pára de fazer, a
mente começa a desaparecer.
Se você for a um mestre Zen e perguntar 'O que vocês
fazem aqui? O que estas pessoas, seus seguidores, estão
fazendo?' ele dirá, 'Eles estão apenas sentados. Eles não
fazem coisa alguma'. (...)
A mente é uma fazedora. Observe sua própria mente e você
compreenderá. O que estou dizendo não é uma declaração filosófica, é simplesmente um fato. Não estou propondo
nenhuma teoria para você acreditar ou desacreditar, mas
alguma coisa que você pode observar em seu próprio ser. E
você verá isto, sempre que estiver só, você imediatamente começa a procurar: alguma coisa tem que ser feita, você tem
consegue estar só. Você não consegue ser um não-fazedor.
Fazer é o processo pelo qual a mente é criada; ela é um fazer condensado. Conseqüentemente, meditação significa um estado de não-fazer. Se você puder sentar silenciosamente, nada fazendo, de repente você estará de volta para casa. De repente você verá a sua face original, a fonte. E esta fonte é satchitanand: verdade, consciência e felicidade, chame isto Deus, ou nirvana, ou o que você quiser.reflexõesricardianas
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