A PASTORAL DO MEDO

Há um bom motivo pelo qual o alarmismo é contagioso e irresistível, e se espalha como a peste pelas veias da internet; há um motivo pelo qual os pregadores invariavelmente demonizam seus adversários, e afirmam haver gigantes insaciáveis onde ficará demonstrado haver moinhos de vento: semear o medo torna as pessoas vulneráveis, e gente vulnerável pode ser manipulada...

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VOCÊ SABIA?!

Você sabia que foi apenas no ano 190 d.C. que a palavra grega ekklesia, que traduzimos como igreja, foi pela primeira vez utilizada para se referir a um lugar de reuniões dos cristãos? Sabia também que esse lugar de reuniões era uma casa, e não um templo, já que os templos cristãos surgiram apenas no século IV, após a conversão de Constantino?...

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PROJETO VALEU PRA VIDA

O Projeto Valeu Pra Vida é um sonho se materializando fundamentado no AMOR 'a Deus e ao ser humano, que buscar atender o cidadão em sua totalidade, corpo-alma-espírito, trabalhando para a sua plena integração com ser e na inter-relação com o outro, seu ambiente social e familiar. É a busca do encontro com Deus, consigo mesmo e com o próximo, viabilizando assim oportunidades Sociais, psicológicas e espirituais...

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Midias sociais

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quarta-feira, 31 de março de 2010

Fim da Água

quarta-feira, 31 de março de 2010

Água poluída mata mais que violência


A população mundial está poluindo os rios e oceanos com o despejo de milhões de toneladas de resíduos sólidos por dia, envenenando a vida marinha e espalhando doenças que matam milhões de crianças todo ano, disse a ONU.

“A quantidade de água suja significa que mais pessoas morrem hoje por causa da água poluída e contaminada do que por todas as formas de violência, inclusive as guerras”, disse o Programa do Meio Ambiente das Nações Unidas (Unep, na sigla em inglês).

Em um relatório intitulado “Água Doente”, lançado para o Dia Mundial da Água, o Unep afirmou que dois milhões de toneladas de resíduos, que contaminam cerca de dois bilhões de toneladas de água diariamente, causaram gigantescas “zonas mortas”, sufocando recifes de corais e peixes.

O resíduo é composto principalmente de esgoto, poluição industrial e pesticidas agrícolas e resíduos animais.

Segundo o relatório, a falta de água limpa mata 1,8 milhão de crianças com menos de 5 anos de idade anualmente. Grande parte do despejo de resíduos acontece nos países em desenvolvimento, que lançam 90% da água de esgoto sem tratamento.

A diarréia, principalmente causada pela água suja, mata cerca de 2,2 milhões de pessoas ao ano, segundo o relatório, e “mais de metade dos leitos de hospital no mundo é ocupada por pessoas com doenças ligadas à água contaminada.”

O relatório recomenda sistemas de reciclagem de água e projetos multimilionários para o tratamento de esgoto.

Também sugere a proteção de áreas de terras úmidas, que agem como processadores naturais do esgoto, e o uso de dejetos animais como fertilizantes.

“Se o mundo pretende sobreviver em um planeta de seis bilhões de pessoas, caminhando para mais de nove bilhões até 2050, precisamos nos tornar mais inteligentes sobre a administração de água de esgoto”, disse o diretor da Unep, Achim Steiner, “O esgoto está literalmente matando pessoas.”

Fonte: http://www.eco4planet.com/pt/

quinta-feira, 25 de março de 2010

Amor, compartilhado na mesa

A PÁSCOA DE JESUS

A páscoa de Jesus, assim como a páscoa judaica, era fundamentalmente uma celebração associada a uma refeição familiar realizada na casa, não no templo, e o "sacerdote" dessa liturgia familiar era o pai de família que presidia a mesa. No mundo de Jesus, a comida era sobretudo um elemento de relação e de comunhão, e um ato religioso. A ceia pascal começava com a bênção do pão, pratica generalizada mediante a qula o pai de família partia o pão e pronunciava a prece "abençoado sejas, Senhor, Deus nosso, rei do mundo, que fazes nascer o pão da terra", a qual todos os comensais respondiam: "Amém". Deste modo, mediante a bênção da mesa, a comida adquiria uma profundidade completamente nova, uma refeição qualquer era levada do ambito do profano para o ambito do religoso, de ato social convertia-se em uma união aos olhos de Deus. Daqui nasce a exigencia judaica de olhar bem com quem se senta a mesa, e assim se explica o escândalo das refeições de Jesus sem distinguir pessoas. A refeição é uma experiencia religiosa de comunhão com Deus, doador de todo o pão>(2Cor.9,10 e Dt. 8,18).
Resgatemos o fundamental; a refeição é um ato religioso e de solidariedade. Podemos afirmar então que o valor da comida não é apenas o alimentar mas o de comer juntos,e, curiosamente, os judeus vêm nisso uma experiencia religiosa. Jesus continua na mesma linha, por isso o símbolo que quis deixar para a Sua igreja não é somente o da comida mas também o do banquete fraterno. "O símbolo fundamental eucarístico, tem de ser um símbolo de comunhão mais que de alimentação e nutrição, e por isso não poderá ser um símbolo individual mas comunitário".Por se esquecer esse símbolo do banquete e da mesa começou-se em seguida, na tradição cristã, a separar a comida da celebração cultual. Desse modo, "a mesa em torno da qual se congregava a comunidade e na qual corre a aliança nova e se realiza o corpo de Cristo-igreja veio a ser a mesma diante da qual se situa a comunidade e da qual essa se aproxima para comer o corpo de cristo". A mesa converte em altar e se perde a dimensão solidária e comunitária.
Desse sentido de solidariedade fraterna, associada a toda a refeição judaica, mas sobretudo a Páscoa, nasce a preocupação de incorporar os pobres a essa celebração e refeição. Convidava-se a praticar a beneficiência na noite da páscoa e, durante o ritual da refeição, recordando o pão da aflição(Dt.16:3), dizia-se: que venha e coma todo aquele que tenha fome, que venha e celebre conosco a Páscoa,todo aquele que tenha necessidade. A comunidade cristã continuou a mesma prática, como informa São João Crisóstomos: "os primeiros cristão depositavam seus bens em um acervo comum..e realizavam a sináxis(congregação), depois da comunhão nos mistérios, reuniam-se para comer juntos em um banquete comum, os ricos trazendo os manjares e sendo convidado os pobres que careciam de tudo, e todos comiam em comum. Mas depois também se perdeu esse costume.
ISTO É O MEU CORPO
Na ceia pascal era o pai de família que explicava o sentido da celebração respondendo a pergunta do menor da casa(Ex.12:25, Dt.6:20). Na última ceia é Jesus quem explica o sentido de Sua páscoa com as ações e palavras sobre o pão e sobre o vinho.
O centro da Páscoa de Jesus não era o cordeiro, mas o pão. Na ceia judaica o pão lembrava a amargura do passado, e a exigencia de sair do passado e cortar laços com ele. Na nova páscoa o pão é o simbolo de Cristo, do que Ele é e do que Ele faz, mas também do que nós somos e do que devemos fazer. O pão é vida e o próprio Jesus se anunciou como o pão da vida. Compartilhar o pão é compartilhar uma mesma fonte de vida que vem de Deus através desses alimentos naturais. Quando Jesus toma em suas mãos o pão e a taça, entra em relação com o alimento cotidiano e festivo ao mesmo tempo. Sob esse duplo aspecto,Jesus assume a criação como fonte de vida e de comunhão entre as pessoas. Assume o humano para divinizá-lo. Jesus dá a essa ação de assumir o pão um peso infinito ao uni-lo a Deus como fonte de vida, porque no alimento está a vida. Assim, a criação presente no pão e no vinho, aparece em relação como criador e é capaz de significar sua presença. Diante da tentação de isolar as palavras "isto é o meu corpo" de todo contexto pensando que são palavras mágicas da consagração, devemos esclarecer o seguinte: Primeiro que o neutro, isto, não se refere apenas ao elemento material (o pão), que jesus toma em suas mãos, mas ao conjunto de palavras e ações: o pão bendito,partido e compartilhado. Tudo isso é Jesus("meu corpo), em segundo lugar o pão não é só alimento, mas um instrumento de relação: relação de Jesus com seu pai pela bênção, relação de Jesus com seus discípulos pela doação e pela entrega, e relação dos discípulos entre si,pois ao participar do mesmo pão, da mesma vida,se relacionam e se implicam no mesmo projeto. O demonstrativo "isto" designa não apenas o pão, mas o pão enquanto partido, entregue. Desse pão Jesus pode dizer: é meu corpo"
Jesus move-se dentro de uma antropologia bíblica na qual o corpo não é apenas um componente do ser humano contraposto á alma. Nessa antropologia unitária o corpo é a pessoa inteira enquanto se expressa ou enquanto se relaciona com outros e com a criação.Pelo contexto(partir, compartilhar,entregar), trata-se de uma pessoa que se entrega e vai morrer ou talvez, mais exatamente, pessoa que se entrega até a morte(ICo.11:23; Jo.13:1). A melhor forma que Jesus tem de expressar sua vida de amor e de entrega, como homem para os demais, é sua morte. Dessa entrega de Jesus brotam a comunhão e a vida. "A vida dada pelo pão, isto é, pelo corpo,passa pela morte deste". O símbolo do pão partido, repartido , entregue é eloquente porque expressa o que Cristo faz com sua vida.. Mas o símbolo do pão também implica o resultado dessa entrega...o pão como corpo-comunidade. Se esse corpo é pão não é para ser conservado mas para ser comido; é pão que dá "a vida ao mundo"(Jo.6:32). É aqui que se descobre com mais clareza o aspecto relacional do pão. É pão para algo e para alguém. A morte de Jesus, nos diz João, é "para reunir na unidade os filhos de Deus que estão dispersos"(jo.11:52), em torno da mesma mesa participando da mesma vida. Essas afirmações abrem caminho para outro sentido de corpo..o corpo como comunidade.. como igreja, corpo de cristo. No miste´rio do pão está também o mistério da igreja. A presença das pessoas reunidas é tão importante quanto a presença do pão de trigo---visto haver um só pão, TODOS NÓS SOMOS UM SÓ CORPO(1Co.10:17). Esse caráter relacional do pão não encerra a comunidade sobre si mesma e sim a abre para a vida domundo com suas divisões,seus problemas, sua fome e sua morte. A comunidade que come esse pão deve deixar-se transformar pelo pão para converter-se ela também em"pão que dá vida ao mundo". Uma mesa, um pão, uma vida, um corpo---isso é igreja. Tudo isso já presente e realizado, e, ao mesmo tempo ainda por fazer. Por isso o Senhor, ao convidar seus discípulos dizendo "tomem e comam", não se refere apenas a materialidade do pão, mas a tudo o que o pão significa: entrar no projeto de DEUS TORNANDO-SE pão para a vida.

pelos vínculos do calvário

quarta-feira, 17 de março de 2010

imagine......imagino

....Que espírito é esse?

Imagine comigo.......Todo o período que se aproxima final do ano um "espírito" desce sobre o ser humano que o humaniza-o mais um pouco tornando-os mais sensíveis a necessidade humana dos seres humanos.....anos após anos, em todo o tempo que se aproxima o fim do ano, o ser humano se sensibiliza mais, sofre mais com os que sofrem, choram mais com os que choram, se alegram mais com os que se alegram, comparilham mais com os que nada tem para compartilhar...Que magia é essa? O que acontece nesse curto período de final de ano? O que acontece nos corações dos seres humanos que no período longo do ano, se matam, se enciumam, se corrompem, se traem, quebram relacionamentos, se invejam, se mantem egoísticos, se isolam, se injusticiam, se ferem, se fecham em si mesmos, ...se vivem como seres humanos irracionais....Fiquei pensando....pensando..e pensei.
Este sentimento que paira sobre todo o ser humano em todo o tempo de final de ano, simplesmente revela o sentimento e o desejo que o criador de todas as coisas e inclusive do ser humano, tem em seu coração e planejou que todo o ser humano, pudesse viver dessa forma durante todo o período do ano...se amando mais.....se perdoando mais.....se reconciliando mais.... se ajudando mais....compartilhando as necessidades uns com os outros mais...dividindo bens mais....construindo mais amizades duradouras....amando as diferenças e não as permitindo que essas produzem rupturas mais....valorizando mais as pessoas do que as religiões, idéias e convicções.......Sim, fiquei imaginando assim.....E entendi que esse período de final de ano revela de uma forma linda, e maravilhosa a infinita graça e misericórdia de Deus do amor, sempre mostrando a sua criatura o estilo de vida que Ele planejou para que todos pudessem viver em todo tempo, em todos os meses, em todas as semanas, em todos os dias, em todas as horas, em todos os momentos...Qual é então o som...a música que é ressoada nos céus e que vem para a terra nesse período, mas que as vozes dos shoppings, as músicas das melancias...dos fanks......dos pagodes....das metralhadoras....dos fogos de artifícios....das bebedeiras...das drogas.....não nos tem permitido ouvir...?...........AMAI-VOS UNS AOS OUTROS.....COMO EU VOS AMEI....AMAI-VOS UNS AOS OUTROS COMO EU VOS AMEI......alguém está ouvindo?
Alegrai-vos em janeiro.....compartilhai as necessidades uns dos outros, em fevereiro....sede misericordiosos uns para com os outros, em março....dividi vossos bens com os pobres, em abril......abri vossas casas para os necessitados e ambulantes em maio.....perdoai aqueles que vos ofendeu, em junho.....suportai as deficiências do próximo, em julho......falai bem uns dos outros, em agosto......sede pacientes uns com os outros, em setembro.......ajudai uns aos outros, em outubro....considerai o outro superior a si mesmo, em novembro...e buscai mais o interesse do outro do que o seu próprio, em dezembro....AMAI-VOS UNS AOS OUTROS TODOS OS DIAS EM TODO TEMPO..
Fico imaginando.....imaginando....imaginando......que revolução promoveríamos!!! Como sensivelmente diminuiria os meninos e meninas usuários de crack, cocaina e outras drogas(como a indiferença, o desamor e a ira), como os esposos amariam mais as esposas e não sairiam em busca lá fora de completude e prazer, como a fome sofreria violentamente um grande declínio......como os sem casas encontrariam abrigo mais rápido, pois estariam agora em nossas casas,.......como se ofereceriam mais rosas, mas abraços, mas sorrisos, mas gentilezas, mas carinho..........imagino....continuo a imaginar..tenho vontade de sorrir ou de chorar...não entendo esse sentimento....como o sistema religiosos deixaria de mnipular através do medo, da acusação, do controle.....das palavras de maldição na vida das pessoas, do apelo as emoções......e apenas as ajudaria a viver livres e andar em sua cidade e sociedade parecido com o Mestre do amor, amando uns aos outros, como um estilo de vida...como o Capital perderia o seu valor e então passaria a ser servo e não senhor e aí testemunharíamos a maior descentralização financeira e de poder do mundo e testemunharíamos a maior divisão do capital ...bens e consumo do mundo.......hahahahhahahahahahahahahahahaha...........iamginooooooooooo.......imagino.
Imagino sim, que esse sentimento que paira nesse curto período do ano, é um lapso, , daquilo que ELE, o AMOR planejou para que toda a sua criatura pudesse viver como estilo de vida dia a dia....então................
"Eu construirei a MINHA igreja"..agora saio do campo da imaginação e entro no campo da convicção e do fato real, que esse sentimento é apenas um pré-lúdio da semente que Ele derramou sobre seu corpo, cujo corpo somos nós, uma grande família de muitos filhos semelhantes a ele, no proposito que possamos viver aqui da mesma forma que Ele viveu...Amando uns aos outros...perdoando uns aos outros...servindo uns aos outros...suportando uns aos outros...não suspeitando mal uns dos outros...sem ciúmes uns dos outros....considerando cada um superior a si mesmo...buscando mais o interesse do outro do que o seu proprio.....quebrando os muros de sua casa e coração..perdendo as privacidades.....creio que Ele planejou que crianças, jovens, adolescentes, homens e mulheres andarão como um só corpo, um só coração...um só espírito..uma só visão...um só amor..uma fe´..um só proceder...Então todos terão tudo em comum....e não haverá necessitado algum , seja de vida eterna, seja de ser saciado em suas necessidades para viver o dia a dia...........hahahahahhahahaahahhaahahahahahha....iamgino.......creio..........Tenho um sonho!!!!

Pelos vínculos do calvário

quinta-feira, 11 de março de 2010

VIDA E MORTE

Vida e morte na visão de Platão


Vida e morte na visão de Platão


A morte sempre foi vista como a única grande certeza para todos aqueles que vivem. Não há quem não tenha presenciado a morte de um ente querido. A percepção da inevitabilidade da morte e a indagação do que ocorrerá após o falecimento do corpo é sempre uma investigação fascinante. Os diálogos entre Sócrates e seus discípulos são muito significativos e abordam de uma maneira clara e lógica a questão da natureza da vida e da morte e da complementaridade entre pólos opostos.

A investigação sobre a morte é tida por Platão como algo fundamental. Ele chega a dizer que filosofia é o estudo da morte. Segundo ele, qualquer homem que tem o espírito filosófico deve estar disposto a morrer (mas não a tirar a sua própria vida); deve estar pronto para ser liberto do corpo e dos grilhões da matéria. No Fédon, o assunto morte adquire uma relevância ainda maior, já que o debate se dá entre o momento em que Sócrates é condenado à morte e o instante da morte em si, quando ele bebe a cicuta – um poderoso veneno.

Logo no início do livro, Sócrates, tendo sido libertado das correntes que prendiam as suas pernas, comenta: “Como é estranho isso que os homens denominam prazer. Ele está intimamente ligado à dor, que acreditamos ser o seu oposto. Embora essas duas sensações não se apresentem simultaneamente, aquele que persegue uma das duas é levado a experimentar a outra. É como se fossem inseparáveis. Agora que me soltaram das correntes, sobreveio-me um sentimento de prazer; o prazer de estar liberto. Ocorreu uma substituição de um pelo outro”.

EQUILÍBRIO E JUSTIÇA

De acordo com a sabedoria chinesa, os opostos se sucedem alternadamente. Depois de uma época de abundância necessariamente advém uma época de escassez. O apogeu sempre dá lugar ao declínio. Depois da tempestade, vem a bonança. Quando as trevas chagam ao máximo, a luz começa a crescer gradualmente substituindo a escuridão. O mesmo ocorre nas estações do ano. A partir do momento quando o verão chega ao seu auge, o calor começa a diminuir de intensidade e os dias vão progressivamente ficando mais curtos. Aos poucos o frio vai substituindo o calor. Quando, no clímax do inverno, o frio chega ao seu pico, mais uma vez ocorre uma reversão do ciclo e, a partir daí, o tempo começa a esquentar novamente e o sol vai tomando o lugar das trevas. Vemos que um princípio sempre leva consigo o seu oposto complementar.

Por isso os chineses falavam que a vida é uma perpétua alternância entre os princípios Yang e Yin, o positivo e o negativo, o masculino e o feminino, o bem e o mal, a inspiração e a expiração. Segundo eles, dentro do Yin está contido o Yang e dentro do Yang está contido o Yin. Na realidade os dois princípios estão harmonicamente integrados no todo. A alternância cíclica entre esses dois aspectos é vista como parte essencial da expressão da vida na natureza.

É importante que estejamos cientes e preparados para observar esse fato em nossas vidas. Sabemos que depois do dia sempre vem a noite, e que depois da noite sempre vem o dia. Basta observar a natureza. Isso ocorre porque, quando se chega a um extremo, surge uma tensão, uma força, que puxa no sentido oposto. Essa tensão é criada pelo potencial que existe entre os pares de opostos. Os opostos se atraem. O homem atrai a mulher e a mulher atrai o homem. Na natureza, todos os pares de opostos se atraem: o positivo e o negativo, o bom e o mau, a luz e a sombra, etc.

Quando estudamos a história observamos que toda a civilização cresce, se desenvolve, chega ao seu ápice, e depois, inevitavelmente, começa a decair até ser vencida ou desaparecer. Observa-se que nada pode ficar continuamente no mesmo estado. Tudo que sobe tem de descer, tudo que enche deve se esvaziar. Tudo que se torna maior tem que ter sido menor e vice-versa.

Quando uma possa está em evidência, por muito tempo, ela acaba sendo forçada pelas circunstâncias da vida a sair de evidência. Ninguém fica no topo o tempo todo. Os taoístas dizem: se você quer derrubar uma pessoa, coloque-a num pedestal. Certamente ela vai cair rapidamente. Quando mais se estica um elástico numa direção, maior a tensão, maior a força puxando no sentido contrário. Sempre que se chega a um extremo, a força no sentido contrário passa a ser muito grande.

Ao observarmos nossas vidas, podemos achar que determinados acontecimentos, como a morte de um familiar, a perda de um emprego ou uma mudança forçada de cidade são ruins. Uma série de mudanças que nos incomodaram muito em primeira instância, quando vistas de uma perspectiva de longo prazo, podem ser vistas como benéficas. O que parecia mal se tornou bom.

Platão nos faz ver que, na vida, nada deve ser visto de forma isolada; toda moeda tem o seu dorso. Todo ganho tem seu preço, e ocasiona algum tipo de perda. Tudo o que é positivo tem seu lado negativo. Nada é totalmente bom ou totalmente ruim. Não existe pessoa que só tenha vitórias na vida. A perda está sempre à espreita por detrás de cada vitória. Se assim não fosse, não poderia haver equilíbrio e justiça no universo.

O equilíbrio é uma lei fundamental do universo. Se uma pessoa está ganhando de um lado, tem que perder do outro para que o equilíbrio seja mantido. Na visão dos hinduístas, o universo é uma grande dança. Eles representam a contínua alternância entre os opostos como a dança de Shiva. Shiva é um dos deuses mais cultuados na Índia. Isso é curioso, porque ele é um deus associado à destruição. Existe na Índia uma trindade muito conhecida formada por Brahma, Vishnu e Shiva; onde Brahma está associado à criação, Vishnu à preservação e Shiva à destruição. Quando se viaja pela Índia percebe-se que quase não existem templos destinados a Brahma; que existem alguns poucos destinados a Vishnu; e uma enorme quantidade de templos destinados a Shiva. Por que razão isso ocorre? É que Shiva representa a renovação resultante da morte e da destruição. Para que o novo possa nascer, é necessário que as formas gastas sejam removidas. Ao mesmo tempo, Shiva inspira certo temor naqueles que não tiveram ainda a percepção de que vida e morte são aspectos complementares de uma mesma realidade divina.

Essa dança de shiva de criação e destruição é, na realidade, a base da existência. Nada pode existir estático na natureza. A nossa ignorância é a que nos impede de ver a mudança como um elemento fundamental da própria existência. Nada permanece estático, nem por um breve momento. Tudo flui, tudo está em contínuo movimento. A folha da árvore que cai vira adubo para o crescimento de outras árvores. Na natureza nada se perde.

ALTERNÂNCIA DE OPOSTOS
A estabilidade é apenas um estado temporário entre dois movimentos. O pêndulo de um relógio pára quando chega a um dos extremos. Esta pausa deve ser vista como parte integrante do movimento entre os pares de opostos. Tudo que chega a um extremo é forçado a retroceder no sentido do pólo oposto.

No I Ching existe uma representação muito bela, de que o homem está colocado entre o céu e a terra, o céu representando a criatividade, o aspecto da não-forma, e a terra o aspecto da matéria, caracterizado pela forma. Podemos dizer que existe uma tensão entre os opostos céu e terra. O homem, estando submetido a essas duas forças de polaridades opostas, sente-se dividido. Daí surge o conflito, a necessidade de uma tomada de posição. O homem, por ser espiritual e material ao mesmo tempo, está continuamente sofrendo duas pressões, uma que o atrai para cima, no sentido divino, e outra que o puxa para baixo, levando-o a se voltar para as paixões terrenas.

Ao longo da vida, um dia é de alegria, o outro de tristeza; um dia se está por cima e no outro por baixo. Um dia se tem um salário menor, outro dia um maior. A vida é uma constante alternância entre os opostos.

EVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA
Platão dizia que devemos observar como os pares de opostos se manifestam na natureza: o alto e o baixo; o positivo e o negativo; o masculino e o feminino; o dia e a noite; o sono e a vigília. Durante o dia estamos em estado de vigília e à noite dormindo. Esse é o processo natural. Ninguém pode ficar eternamente acordado ou eternamente dormindo.

A vida nos impele ao descanso no final do dia. O cansaço vai aumentando, começa a sonolência, começamos a bocejar e temos vontade de dormir. No final da madrugada, quando já se dormiu o suficiente, tendo o organismo recobrado as suas energias, há o processo oposto do despertar. Observamos assim, que o sono leva ao estado de vigília e o estado de vigília leva ao sono. Como dizem os chineses, o Yin conduz ao seu aspecto complementar Yang e o Yang conduz ao Yin. Inevitavelmente, um sempre leva ao outro, e esta alternância cíclica nunca pára.

Seria muita ignorância da nossa parte temer que o inverno perdura para sempre ou desejar que o verão nunca termine. A vida não seria como ele é hoje, se não houvesse essa alternância. Os contrastes que ela produz são essenciais para a evolução da consciência de todos os seres vivos.

Platão comenta que tudo na vida opera através dos pares de opostos. Está claro para todos que o dia e a noite formam um par de opostos. Da mesma forma, os estados de vigília e sono são postos complementares. Qual seria então o pólo complementar da vida?

Podemos observar que o estado de vigília guarda uma semelhança com o estado de estar vivo. Por outro lado, existe uma grande afinidade entre o estado de sono e a morte. Durante o sono há um estado de inconsciência. Durante a vigília, o ser está desperto e consciente. Será que, por analogia, poder-se-ia afirmar que vida e morte são também processos complementares, um levando ao outro?

Platão disse que, ao menos, existe evidência visível de um dos processos. Todos já tiveram a oportunidade de ver como, de um momento para outro, seres que estavam vivos falecem e passam para o reino dos mortos. Esse é um fato que observamos com freqüência. A transição da vida para a morte é um processo do qual ninguém pode fugir. O falecimento e a desintegração do corpo são inevitáveis. Existe, portanto, o processo visível da vida gerando a morte. Será que não haveria um processo complementar da morte transmutando-se em vida? Embora não se possa observar sensorialmente a transição da morte para a vida, pela lógica, isso deveria ocorrer naturalmente.

Não temos dúvida sobre a existência do processo da vida gerando a morte. Será que a natureza é capenga? Não faz sentido algum afirmar a não existência do processo de retorno para a vida daqueles que faleceram. Seria o mesmo que dizer que uma pessoa que dorme nunca vai acordar novamente. Ninguém duvida do fato de que quem dorme deve acordar.

O sono é necessário para que o organismo possa se recompor, para que o homem esteja preparado para iniciar uma nova jornada. Será que vida e morte não se alternam da mesma forma? Será que a analogia não é suficientemente clara neste caso, para nos induzir a aceitar o fato de que de um estado por nós desconhecido, de uma condição de “morte”, de alguma forma a vida renasce novamente? Isso parece muito lógico e razoável. Negar o renascimento equivale a acreditar que tudo que dorme vai permanecer dormindo para sempre.

Se todas as pessoas morressem e não retornassem, chegaria um momento que todo mundo estaria morto e a vida humana teria chegado ao fim. A morte teria engolido tudo que existe e passaria a ser a senhora absoluta do universo! Felizmente, isso é não só ilógico como impossível. A morte não pode tudo engolir, porque morte e vida são aspectos de uma mesma realidade. O universo é um cosmo, um todo ordenado. Há uma inteligência que tudo rege.

O argumento de Platão é perfeito para explicar a complementaridade entre a vida e a morte. A morte não pode ser o fim. Não podemos imaginar, disse Platão, que não existe uma alma que sobreviva à morte. O que morre na realidade é o corpo. A alma não morre, e preserva em seu seio a sabedoria – a única coisa que tem real valor.

Nada que se tem – objetos, poderes, posses -, nada pode ser levado no momento da morte. É por isso que a morte se apresenta para muitas pessoas como algo terrível.

Platão dizia, no entanto, que o filósofo não deveria temer a morte. Nos diálogos de Fédon, os discípulos de Sócrates, nos momentos que antecederam a sua morte, perguntaram-lhe: “Quer dizer que você não tem nenhum receio da morte; que você não está sentindo nenhum pouco de rancor; que não está se sentindo injustiçado; que não tem nenhum sentimento negativo em relação à morte?”

Sócrates respondeu: “Como é que um sábio que estudou a morte durante toda a sua vida pode temê-la? Se a filosofia é o estudo da morte, o medo não faz o mínimo sentido. Durante toda a minha vida eu estive investigando a morte. Aprendi que, para me preparar para a morte, eu precisava me desapegar de tudo que é material, incluindo o meu corpo”.

“Como eu posso me opor ao inevitável? Minha morte já está sentenciada. Já estou condenado e sei que vou morrer inevitavelmente. Só tenho que aproveitar esses breves momentos conversando com vocês de forma prazerosa. Isso é muito simples”.

Será que nós não podemos seguir o exemplo de Sócrates e começarmos a nos preparar para a transição? Será que somos capazes de deixar de lado os nossos apegos e caprichos, e percebermos a inutilidade da busca de posses materiais, poder e prestígio?

Para que a criança possa nascer o velho tem que morrer. Nós temos que voltar a ser crianças para entrar no reino dos céus. Cristo morreu para poder ressuscitar para a vida eterna e entrar no reino dos céus. Aqui novamente nos deparamos com a duplicidade: a morte transformando-se em vida e o inferno sendo uma passagem necessária para se chegar ao céu.

Sri Aurobindo dizia que nós não devemos achar que a vida divina somente pode ser experimentada após a morte. Segundo ele, é possível levar uma vida divina enquanto estamos aqui na Terra. Não há nenhuma incompatibilidade entre a vida terrena, onde usamos como veículo um corpo físico, e a vida divina. O segredo é morrer a cada instante para o passado.

A integração do homem, com sua verdadeira natureza, a natureza espiritual pode acontecer enquanto estamos aqui na Terra. Podemos estar na Terra, mas não somos da Terra. Estamos vivos, mas ao mesmo tempo estamos mortos para o apego, para o egoísmo e para todos os sentimentos impuros derivados do contato com a matéria.

Podemos estar vivendo no eterno, porque somos seres divinos, e simultaneamente estar vivendo nesse mundo efêmero, onde tudo é transitório. Esse é o grande desafio colocado diante de todos nós.


Eduardo Weaver

Pare e pense

****** que texto lindo e reflexivo..

pelos vínculos do calvário

terça-feira, 9 de março de 2010

APENAS........

Apenas Andar Como Ele Andou

Sendo como ELE é......

Queridos, gostaria de compartilhar um pouco daquilo que vai em meu coração nesses dias, quem sabe você poderá ter paciência comigo!!!!!
IJo.1:1-7....Nosso irmão João está nos ensinando pelo Espírito Santo,que a sua mensagem, o seu clamor, é para que tenhamos comunhão com êle, pois sua comunhão é com o Pai e com seu filho Jesus Cristo, que legal isso, muito lindo!!!
Veja, João não inicia na comunhão, ele inicia assim.....o que meus olhos viram, meus ouvidos ouviram e minhas mãos apalparam,isso eu proclamo e sou TESTEMUNHA.....e por causa disso ele conclama a seus irmãos a terem essa comunhão com ele pois sua comunhão é com o Espírito Santo.
O vocábulo comunhão(koinonia), estar juntos em comum, não nos leva apenas para ao redor de uma mesa, um púlpito, uma sala, ou cozinha e falarmos de nós, da vida e de Deus, compartilharmos, dons, talentos e bens........Comunhão inicia quando todos somos batizados em um único espírito, bebemos de uma só fonte, comemos de um só pão, temos um só pensamento, um só amor, uma só forma de pensar(quando temos a mente de Cristo)..Filp.2, quando O vemos, o contemplamos, e temos uma revelação plena de sua vida e amor. COmunhão não parte de nossa vontade, de nossos bons motivos, de nossas boas intenções, boa comida, boa conversa, boa reunião, boa pregação( aliás, caramba!!! Como gostamos de pregar para os outros neh?).
Sendo dessa forma, se a comunhão começa em conhecê-lo, vê-lo, recebê-lo por uma revelação e entendimento aberto, e se por acaso O recebemos, agora então não são mais os meus pensamentos, minha vontade, meu querer, meus ensinamentos, minha visão, minhas convicções, e verdades, minhas pregações, meus sermões. Agora apenas ELE(Cristo), somente ELe, e só Ele, como Senhor, cabeça, guia, pastor, tudo em todos, sua plenitude, sua vontade, seu Espírito, seu governo. Bem, dessa forma, não sou eu mais, não tenho mais visão, mais ensino, mais pregação, mais conhecimento para transmitir, mais minha visão pra introduzir na vida de outros, agora estou morto, não vivo mais eu!!!! Será? Oh Deus!!!!
Então se é Ele em nós, sua vontade, seu governo, sua vida, sua direção, devemos obedecê-lo apenas, e em que obediência precisamos estar inseridos?
Como ELE é nesse mundo, assim devemos ser.....
Se dissermos que O amamos e O obedecemos devemos andar como ELE andou....
Aquele que tem os meus mandamentos e os obedece, esse é o que me ama, e aquele que me ama será amado de meu pai e viremos para ele e faremos morada nele...
O cumprimento da lei e profetas se resume em : amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo...
Um novo mandamento vos dou que vos amais uns aos outros, como EU vos amei....Assim TODOS saberão que sois meus discípulos...
Sabemos que O conhecemos se guardamos seus mandamentos...
Aquele que diz eu O conheço e não obedece seus mandamentos é mentiroso, e a verdade(Cristo) não está nêle..
Mas se ALGUÉM, obedece sua palavra, nele verdadeiramente o AMOR de DEUS ESTÁ APERFEIÇOADO...
DESTA FORMA SABEMOS QUE ESTAMOS NÊLE...DESTA FORMA SABEMOS QUE ESTAMOS NÊLE...DESTA FORMA SABEMOS QUE ESTAMOS NÊLE...
Amados esse não é um mandamento nõvo mas um mandamento antigo(amarás a Deus de todo o teu coração e ao próximo com a ti mesmo)..
A obra de Deus é crer nAquele que Ele enviou..
Se vocês permanecerem na minha palavra(mandamento, Ele mesmo), verdadeiramente sereis meus discípulos.
EU SOU O CAMINHO, disse o mestre Jesus.
Como o Pai me amou, assim Eu os amei, PERMANEÇAM no Meu AMOR. Se..se ....se ....se.....se......se....vocês OBEDECEREM aos Meus mandamentos, permanecerão no Meu AMOR.....
O meu mandamento é este: AMEM-SE UNS AOS OUTROS COMO EU VOS AMEI....AMEM-SE UNS AOS OUTROS COMO EU VOS AMEI---AMEM-SE UNS AOS OUTROS COMO EU VOS AMEI.....AMEM-SE UNS AOS OUTROS COMO EU VOS AMEI....Olha só, isso é um mandamento..
Vocês serão meus amigos, se.....se....se....se....se fizerem o que eu LHES ORDENO.......
Este é o Meu mandamento...AMEM-SE UNS AOS OUTROS....
Quando vier o COnselheiro, que EU enviarei a vocês da parte de meu Pai( QUE SOU EU MESMO EM ESPÍRITO), o Espírito da verdade que provém do Pai, ele....ELE....ELE.....ELE.....ELE, testemunhará a meu respeito...E VOCÊS TAMBÉM TESTEMUNHARÃO, pois estão comigo......
Rogo também por aqueles que crerão em mim, por meio da mensagem deles, para que TODOS sejam UM, Pai, como tu estás em mim e Eu em ti, que Eles TAMBÉM estejam em NÓS, para que o mundo creia que tu me enviastes. Dei-lhes a Glória(comunhão, mesmo espírito, mesma possibilidade de estarmos juntos em um só espírito), para que eles sejam UM, assim como nós somos UM, EU NÊLES E TU EM MIM, que eles sejam levados a plena unidade..para que o mundo saiba...
Mas vocês tem a unção(Christós) que procede do Santo...e todos vocês tem conhecimento..
Quanto a vocês a unção(messhiah)que receberam dEle, PERMANECE em vocês e não precisa de que NINGUÉM VOS ENSINE, mas como a unção(Cristo) dEle recebida que é verdadeira e não falsa, os ensina acerca de TODAS as coisas, permaneçam NELE como ELE os ENSINOU..
Esta é a mensagem que ouvimos desde o princípio...QUE NOS AMEMOS UNS AOS OUTROS...
SABEMOS QUE JÁ PASSAMOS DA MORTE PARA A VIDA, QUANDO AMAMOS NOSSOS IRMÃOS.......SABEMOS QUE PASSAMOS DA MORTE PARA VIDA QUANDO AMAMOS NOSSOS IRMÃOS....
Nisto conhecemos o que é o AMOR, Jesus Cristo deu sua vida por nós, e devemos dar nossa vida por nossos irmãos...Dar nossa vida por nosso irmão, não significa morrer no lugar dele, E SIM MORRER PARA NÓS MESMOS EM FUNÇÃO DE ALEGRAR E SER SUPORTE DE NOSSOS IRMÃOS, NÃO OLHAR SÓ OS NOSSOS INTERESSES, .....
E este é o seu mandamento, que creiamos no nome de Seu filho Jesus Cristo e que NOS AMEMOS UNS AOS OUTROS...
Os que obedecem seus mandamentos nEle permanecem e ELE neles....
Amados amemos uns aos ouros, pois o amor procede de Deus.
Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus...Quem não AMA, não conhece a Deus, porque DEUS É AMOR...
Amados visto que DEUS ASSIM NOS AMOU, nós também devemos AMAR uns aos outros...
Ninguém jamais viu a Deus, se.....se.....se.....se.....se amarmos uns aos outros, Deus PERMANECE EM NÓS e o eu amor está aperfeiçoado em Nós. QUE COISA TREMENDA!!!!!!!!!!!!!!!!
Deus é amor, TODO aquele que PERMANECE NO AMOR PERMANECE EM DEUS, e DEUS NELE.
Bem, queridos, creio que você já percebeu qual é a mensagem de Deus, qual o Seu chamado para nós, Sua vontade para nós, seu ministério para nós, seu serviço para nós, sua revelação para nós, sua igreja, seu corpo......ELE NÃO PODE ESTÁ FALANDO ALGO, DANDO UM COMANDO PARA O CORPO E O CORPO FALANDO ALGO TOTALMENTE DIFERENTE, NÃO O OBEDECENDO....
Qual Sua mensagem? AMEM UNS AOS OUTROS.......SABEMOS QUE PASSAMOS DA MORTE PARA VIDA QUANDO AMAMOS UNS AOS OUTROS.....
Gostaria de dizer por aqui aos meus amados irmãos, que não tenho ministério, não tenho título, não tenho nenhuma visão, nenhuma convicção pessoal, não tenho nenhum objetivo na vida, estou descendo.....Só tenho algo em meu coração.....Andar nessa minha sociedade parecido com ELE, e Ele andou amando e amando uns aos outros.....
Não tenho nenhuma mensagem para passar, nenhuma pregação, nenhum ensino, menhuma visão ou revelação, o que penso que tenho é que veio dEle, que é meu coração ardente por ter comunhão, com Ele e uns com os outros....em amor... Há dez anos deixei de trabalhar como igreja nos templos, e sou grato pelo tempo que lá vivi, que muitas coisas me foram úteis, muitos queridos irmãos, amizades, e edificadores, foram importantes para mim....retenho até hoje o que foi bom e deixei pra trás aquilo que não edifica.....Tenho bastante relacionamento com queridos irmãos e irmãs, que lá vivem e servem ao Senhor, que diferentemente de mim, tem seus títulos, e suas visões, e ainda a despeito dessas coisas, nos relacionamos e somos amigos, que bom neh!!!!! Não tenho um espírito amargurado, ressentido, nenhum dedo apontado para nada e ninguém. Após essa data, não estou edificando nada, não estou construindo nada, não sou de igrejas nos lares, igreja nas casas, igreja nos templos, acho que sou igreja ambulante..rsrsrsr....Procuro com muita dificuldade ser nessa minha geração AMOR AMBULANTE.....tentando amar uns aos outros, perdoar uns aos outros, suportar uns aos outros, servir uns aos outros, considerar os outros superiores a mim mesmo, buscando não apenas os meus interesses, mas sim os dos outros também...e sabendo que o AMOR jamais acaba...
Tenho desejado muito e verdadeiramente, não andar distante daquilo que proclamo com aquilo que vivo.
Vejo que há um frenesi nessa hora, de pessoas desejarem veementemente trabalhar arduamente para passar SUA visão, de reino, de igreja, de como se reunir, como ser igreja, como ser líder, quais os ministérios,como funciona os ministérios, como organizar, como desconstruir, como arrecadar, como...como...como....Oh Deus, ajuda-nos nessa hora!!!!
Tenho conhecido nesses anos queridas pessoas, que tem tido bastante revelação, sobre como ser igreja, como viver o reino, como se reunir, como ter comunhão uns com os outros, e ainda assim não conseguem amar uns aos outros, perdoar uns aos outros, e tem confessado que não é mais para esse tempo esse estilo de vida de amor...
Tenho conhecido pessoas nesses anos, que falam as terminologias do reino de uma forma corretíssima, que sabem muito sobre as escrituras, que não vivem mais dentro dos templos, que proclamam que são guiados pelo Espírito e tudo depende do espírito, entretanto não perdem uma oportunidade para ser alguém sobre alguém ser o "profeta", o "apóstolo", o líder, muitas vezes escondidinho em seu mais intimo, um desejo enorme de sermonizar as pessoas, de violentá-las com suas pregações e desejos de sobrepor-se a elas.......e assim vai se formando nesse país um exército segmentado de pessoas, amarguradas, ressentidas, adoecidas, muitas vezes de fala mansa, porém com muito ardor para manipular, determinar, dirigir, e controlar pessoas.....com dedos sempre apontados contra algo ou alguém.
Oh, quanto desejo existe na tentativa de enfiar pela guela abaixo das pessoas, aquilo que cremos, a visão que temos, a convicção que temos, a revelação que possuimos, o desejo de sermos a voz de Deus para esse tempo!!!!!! Ó Jesus livra-nos disso, e livra-nos já......
Como se tem sido rápido no desejo de pregar para os outros, de fazer com que os outros, recebam a nossa visão e o nosso entendimento, ainda que muitas vezes corretos....Ó como ainda não aprendemos ser livres e deixar o povo ser livre!!!!!
Creio que todo desejo aberto, declarado, sutil, mascarado, de controlar, manipular, sobrepor-se 'a, vem da carne, dos homens, de lúcifer...
Será que não podemos apenas ter Cristo em nós, e sermos luz para aqueles que estão em trevas, e um canal de comunhão, companheirismo, amizade amor com a igreja de Cristo que está espalhada por todo canto de nosso país, nas casas, nas tendas, nas cavernas, nas prisões, nos morros, nos templos, nos lares, nos guetos, será....será?
Penso que poderíamos pedir a Jesus que nos livre de nós mesmos, do desejo desenfreado que querer ensinar a outros, e apenas, ter nossos corações abertos uns para com os outros, ouvindo o que o Senhor está falando com cada membro desse lindo corpo. Não vamos deixar que sutilmente novos líderes, profetas, apóstolos, guias, surjam sobre o corpo, determinando, dirigindo, considerando que......e desviando o corpo de ouvir somente o cabeça, mais uma vez!!!!VAMOS OUVIR SÓMENTE O CABEÇA....Queridos, Jesus fala ainda hoje, ELE está vivo........quer comunhão, quer falar, quer dirigir, que conduzir, quer ensinar, quer discipular...quer encorajar......A unção que está em vós vos ensinará TODAS as coisas!!! É Cristo, é Sua voz, Sua vontade.....
Assim , creio que andando dessa forma, deixando o cabeça ser cabeça de fato e de verdade, ELE SE ENCARREGARÁ, como ELe mesmo nos assegurou...Edificarei minha igreja!!
Quem sabe, amando uns a aos outros, tendo comunhão uns com os outros, despretenciosamente, construindo relacionamento de companheirismos, respeito mútuo, sinceridade, transparência, o CABEÇA, queira ensinar algo, profetizar algo, aconselhar algo, pastorar alguém, edificar alguém, ensinar alguém, então Ele poderá encontrar entre nós, seu corpo, aqueles que já morreram para si mesmos, para sua visão, para sua própria vida, e assim sem títulos, sem forçação de barra, sem lutas para se tentar mostrar que é isso ou aquilo, pelo próprio Espírito de AMOR, alguns terão ensino, edificação, dons, admoestação, sabedoria, misericórdia, compaixão, apostolado, e o espírito da profecia terá liberdade de continua a edificar a SUA CASA, cuja casa somos nós...
Estou descendo...........

pelos vínculos do calvário

quinta-feira, 4 de março de 2010

O SACRAMENTO DA VIDA

O SACRAMENTO DA VIDA E DA ALEGRIA

Sacramento da Vida

O SACRAMENTO DA VIDA E DA FESTA

A Eucaristia é a atividade central da igreja, mas essa atividade aparece para a maioria como um ato de culto, ritual e sagrado, não como um ato familiar e comunitário como pode ser o ato de comer. Contudo, chama a atenção que esse ato central, no NT, seja denominado "fração do pão"(At.2:42) e "ceia do Senhor"(ICor.11:20) dois termos relacionados com esse experiência humana básica que é o ato de comer. A expressão "partir o pão", não pertence ao mundo grego, mas o judaico, e representa o rito da comida familiar presidida pelo pai de família, pelo qual se da graças a Deus pelo alimento. Era um gesto humano, familiar e religioso ao mesmo tempo, que o Senhor faz seu.
Por outro lado a "ceia do Senhor", também nos remete a essa experiência humana do comer juntos em um momento privilegiado da vida de Jesus. É "do Senhor!, certamente, e veremos que sentido,Jesus quis atribuir-lhe, mas também "ceia" é comida. O que surpreende é que Jesus tenha querido deixar para sua igreja, como ato central pelo qual quer ser recordado, o ato humano da comida. Porque a comida e não o jejum, por exemplo ou outro signo distintivo qualquer? Porque parece, que segundo a mentalidade corrente da época de Jesus, o jejum, aproximava mais de Deus do que a comida. E isso explica que Jesus apareça nos evangelhos como aquele que come com os homens e tenha que se defender por isso. "Veio o filho do homem, e ele come e bebe, e dizem: "Eis um glutão e um beberrão, amigo dos coletores de impostos e dos pecadores"(Mat.11:19). Como já vimos antes, o que caracteriza a época de Jesus não é o jejum, MAS A FESTA PELA PRESENÇA DO ESPOSO(Mc.2:18-22). A comida compartilhada expressa melhor a novidade desse tempo porque a comida é um sacramento. O Senhor faz sua essa realidade humana do comer para expressar o sonho pelo qual deu a vida. Daí que devamos partir dessa realidade humano para compreender o mistério da eucaristia.

O SACRAMENTO DA COMIDA
Comer é uma necessidade biológica que o ser humano compartilha com os animais,mas a sua comida nunca é mera atividade biológica, é sobretudo um fenômeno cultural e social, pelos múltiplos aspectos que implica.. Ninguém, por exemplo, que vai a um restaurante, escolhe o comer pela quantidade de proteínas que os alimentos contém, ainda que esses sejam mais nutritivos e baratos. Além do aspecto prático e técnico de satisfazer uma necessidade biológica, existe também o aspecto estético, que a propaganda televisiva aproveita como maestria. A mensagem entra pelo olhos. Mas porque se vai a um restaurante? Pode ser por comodidade, porque , porque é barato, mas sobretudo porque se apresenta uma ocasião especial, uma celebração, um aniversário, e então não apenas se escolhe o lugar em que se vai comer ou os pratos, sobretudo, as pessoas com as quais se come. Muitas vezes a seleção de um determinado restaurante é indicativa do status social de quem seleciona. Quando descobrimos, quando,onde e em companhia de quem são consumidos os alimentos, estamos em condição de deduzir, ao menos parcialmente, o conjunto de relações sociais que prevalecem em um grupo. Por isso se pode dizer que o "comer é a alma de toda cultura". Por isso, também podemos identificar os italianos com a pasta ou os mexicanos com a tequila ou as tortillas.
A comida é o "sacramento" privilegiado para expressar uma maneira de ver e de entender o mundo e a coesão de um grupo dentro de uma sociedade porque a comida expressa todo o sistema cultural ao qual pertence. Não há dúvida, de que em nosso mundo moderno, na proliferação dos numerosos estabelecimentos de refeição self-service, descobre-se muito da sociedade moderna tecnificada e planificada com tendência ao individualismo, e por trás das numerosas e variadas dietas descobrimos não apenas produtos light, mas uma cultura light, ou uma cultura do corpo e da estética. Uma espécie de religião laica do corpo. A comida também diz muito sobre o universo religioso de uma sociedade. Até háóico tempo os católicos se e identificavam por não comer carne nas sextas-feiras, e certos grupos religiosos rejeitam a carne de porco ou certas bebidas fermentadas.
sobretudo dois aspectos fundamentais no comer que ajudam a nossa reflexão sobre o valo sacramental da comida. O primeiro é que as regras do comer em uma sociedade não somente são expressão de bons modos, mas estão estreitamente relacionados com as barreiras ou fronteiras que um grupo social estabelece com o mundo social que o rodeia. O caso mais chamativos seria os dos judeus e suas proibições, de ordem religiosa, de comer com pagãos(At.10:28 e 11:3). O segundo é que a ordem interna de um grupo social se reflete e se sustenta na regra sobre o comer. e estas, por sua vez, expressam os valores e as hierarquias de um grupo social.
Expressão do que estamos dizendo a encontramos no capítulo 14 do evangelho de Lucas. Jesus é convidado a comer por um chefe dos fariseus que se sentia orgulhoso de acolher o famoso profeta. Jesus percebe que os comensais buscam os primeiros postos e então apresenta ao grupo um parábola 'a qual acrescenta tambem uma conclusão estranha também para nós: "quando deres um almoço ou um jantar, não convide teus amigos, nem teus irmãos,nem teus parentes nem vizinhos ricos,senão eles também te convidarão em troca e isso te será retribuido. Ao contrário,quando deres um festim, convida,pobres,aleijados, cegos e coxos, e será feliz porque eles não tem com que retribuir"(Luc.14:12-14). O testo reflete admiravelmente um mundo social estruturado e hierarquizado como qual comungamos ou do qual nos distanciamos. A comida,por isso,é um sacramento extraordinário,para expressar a comunhão, ou as rupturas em uma sociedade.
A refeições, de ontem e as de sempre, falam-nos dos modelos de relações sociais, da estratificação da sociedade e da solidariedade entre grupos. Ser admitido em uma refeição é ser admitido em um círculo de igualdade, de amizade e de solidariedade. O aspecto da relação social é sem dúvida mais importante que a comida. O IMPORTANTE NÃO É COMER MAS ESTAR JUNTOS.

O SACRAMENTO DO PÃO...
Manuel Diaz Mateos

pelos vínculos do calvário..

continua.......